quarta-feira, 15 de junho de 2011

O Espírito após a Morte



A separação da alma e do corpo é dolorosa?

- Não; o corpo, frequentemente, sofre mais durante a vida que no momento da morte: neste a alma nada sente. Os sofrimentos que às vezes se provam no momento da morte são um prazer para o espírito, que vê chegar o fim do seu exílio.
(O Livro dos Espíritos, questão 154)


No mundo espiritual, após tomar consciência de si mesmo, o espírito avalia a trajetória que cumpriu na terra.

A maioria, quase sempre, recrimina-se pelas oportunidades de aprendizado que não soube valorizar no corpo.

Lamenta o tempo que deixou se escoasse em vão...

Entristece-se pelas picuinhas nas quais se embaraçou...

Aborrece-se pela falta de maior prudência em determinados lances da vida...

Reconhece os excessos cometidos, não raro, por ter gracejado em demasia com as coisa que deveria encarar com maior seriedade...

Admite as invigilâncias verbais com as quais acabou se compromentendo...

Sobretudo, observa que a lei Divina permitiu que ele agisse consoante a sua liberdade de escolha, não o constrangendo a ser o que era e o que não procurou ser.

Então, arrependido de seus equívocos – muitos deles ingênuos – procura fortalecer-se o quanto possível, traçando novas metas para o futuro.

Renova-se em seus propósitos de viver com maior maturidade...

De não deixar escapar, em nova existência na carne, a oportunidade de seu útil aos semelhantes...

De estudar e aprender...  De redimir-se, enfim!

É sempre com esse propósito que o espírito consciente retorna a experiência física, sob o aval das entidades que o assistem e tutelam na empreitada por ele delineada.

Todavia, sob o véu do esquecimento, se não agir com determinação e coragem, o espírito tenderá a repetir os mesmos erros de outrora...

É que ninguém se modifica apenas à custa de palavras!

Hábitos cultivados ao longo dos séculos não se substituem de uma hora para outra.

Tendências e inclinações infelizes não se vencem sem espírito de renúncia e sacrifício.

Espírito algum se sobrepõe à influência perniciosa do meio ambiente, sem que sejam outros os seus valores.

Por falta de tomada de uma consciência profunda, a respeito de suas reais necessidades, para muitos espíritos, a reencarnação é uma experiência que se repete com um mínimo de aproveitamento.

É impressionante o quase absoluto desconhecimento do homem a respeito de sua essência espiritual, estando o espírito lidando com a razão na terra há cerca de 40.000 anos.

Infelizmente, somos forçados a concluir que o espírito humano ainda não passa de crisálida, longe da metamorfose que lhe permitirá alçar voos mais altos na direção do infinito.

Extraído do Livro: Segundo “o Livro dos Espíritos”,
Texto ditado pelo Irmão José (espírito),
Psicografado por Carlos A. Baccelli.

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