domingo, 7 de agosto de 2011

Entendendo o Câncer pelo Espiritismo

O câncer é uma enfermidade que provoca enorme temor nas pessoas. Em variados casos, não chegam sequer a proferir essa palavra, sob o risco de contrair a doença. Também, há uma tendência a associação do câncer a um estado terminal de vida, como se todo indivíduo com essa enfermidade estivesse condenado a morte.

As contribuições abaixo referem-se a uma tentativa de promover a divulgação e reflexão sobre o assunto a partir da ótica espírita.

O vídeo a seguir é uma entrevista com o Dr. Flávio Consentino que fala do tema "A visão espiritual do câncer", exibido na TV Mundo Maior.  




Para complementar, sem pretender encerrar o assunto, leia um texto de Joanna de Ângelis (espírito), psicografado por Divaldo Pereira Franco, intitulado "Câncer Moral".


Câncer Moral


O mau-humor sistemático - vício de comportamento emocional - gera a irritabilidade que desencadeia inúmeros males no indivíduo, em particular, e no grupo social onde o mesmo se movimenta, em geral. Desconcertando a razão, açula as tendências negativas que devem ser combatidas, fomentando a maledicência e a indisposição de ânimo.

Todos aqueles que o alimentam, transferem-se de um para outro estado de desajuste orgânico e psicológico, dando margem à instalação de doenças psicossomáticas de tratamento complexo como resultados demorados ou nenhuns.

Todas as criaturas têm o dever de trabalhar pelo próprio progresso intelecto-moral, esforçando-se por vencer as más inclinações.

O azedume resulta, também, da inveja mal disfarçada quanto do ciúme incontido.
Atiça as labaredas destruidoras da desavença, enquanto se compraz na observância da ruína e do desconforto do próximo.

Muitas formas de canceres têm sua gênese no comportamento moral insano, nas atitudes mentais agressivas, nas postulações emocionais enfermiças.

O mau-humor é fator cancerígeno que ora ataca uma larga faixa da sociedade estúrdia.  Exteriorização do egoísmo doentio, aplica-se à inglória tarefa de perseguir os que discordam da sua atitude infeliz, espalhando a inquietação com que se arma de forças para prosseguir na insânia que agasalha.

Reveste-te de equilíbrio ante os mal-humorados e violentos, maledicentes e agressivos. Eles se encontram enfermos, sim, em marcha para a loucura que os vence sob o beneplácito da vontade acomodada.

Oscilantes nos estados d’alma, mudam de um para outro episódio de revolta com facilidade, sem qualquer motivo justificável, como se motivo houvesse que justifique a vigência desse verdugo do homem.

Vigia as nascentes dos teus sentimentos e luta com destemor, nas paisagens íntimas, contra o mau-humor. Policia o verbo rude e ácido, mantendo a dignidade interior e poupando-te ao pugilato das ofensas, decorrente do azedume frequente.

Não olvides da gratidão, nas tuas crises de indisposição... O amanhã é incerto.
Aquele a quem hoje magoas será a porta onde buscarás apoio amanhã.
Conquista o título de pacífico ou faze-te pacificador.
Todo agressor torna-se antipático e asfixia-se na psicosfera morbífica que produz.

O Evangelho é lição de otimismo sem limite e o Espiritismo que o atualiza para o homem contemporâneo convida à transformação moral contínua, sem termo, em prol da edificação interior do adepto que se lhe candidata ao ministério.

Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Do livro: Receita de Paz


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